O OFÍCIO DA ILUSÃO

(Cláudia Varejão, Portugal)

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SINOPSIS / O ofício da ilusão muestra imágenes de un archivo familiar de los años 70 y 80 y clips de sonido de películas. Madame Bovary es la heroína de Flaubert y abre las huestes de este ejercicio narrativo. A partir del diálogo de Ema Paiva con su amigo y confidente Pedro Lumiares en la película Vale Abraão de Manoel de Oliveira, entendemos la identidad de género como una caracterización cerrada de los valores sociales. Ema, que aquí representa a la Mujer en un sentido más amplio, hereda una vida tradicional en una sociedad patriarcal. Frente a esta opresión, Ema cuestiona su condición y la sociedad en la que se desenvuelve. Gracias al bovarismo integral en cada mujer, la fuerza de la desobediencia quemará el camino que alguna vez fue idealizado para sí.

SOBRE LA REALIZADORA / Cláudia Varejão nasceu no Porto e estudou realização no Programa de Criatividade e Criação Artística da Fundação Calouste Gulbenkian em parceria com a German Film und Fernsehakademie Berlin e na Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Estudou ainda fotografia no AR.CO Centro de Arte e Comunicação Visual em Lisboa. É autora da trilogia de curtas-metragens Fim-de-semana, Um dia Frio e Luz da Manhã. Ama-San, retrato de mergulhadoras japonesas, foi a sua estreia nas longas metragens, recebendo dezenas de prémios em todo o mundo, seguindo-se No Escuro Do Cinema Descalço Os Sapatos, filme que acompanha a intimidade de um grupo de bailarinos de uma companhia de dança. Amor Fati é o seu mais recente filme com estreia prevista para 2020 e Lobo e Cão, em fase de preparação, devolverá novamente o seu olhar à ficção. Os seus filmes têm sido selecionados e premiados pelos mais prestigiados festivais de cinema, passando por Locarno, Roterdão, Visions du Reel, Cinema du Reel, Karlovy Vary, Art of the real – Lincoln Center, entre muitos outros. A par do seu trabalho como realizadora desenvolve um percurso como fotógrafa e é professora convidada no AR.CO e na Universidade Católica do Porto. O seu trabalho, tanto no cinema como na fotografia, documentário ou ficção, vive da estreita proximidade com os seus retratados.

DIRECTORA: Cláudia Varejão / PRODUCCIÓN: Cláudia Varejão